Quem atua na área de RH, ou nem precisa atuar, sabe que é comum ligarem de outras empresas pedindo informações sobre ex-empregado, que lá está, concorrendo a uma vaga. É óbvio, ninguém quer contratar um "problema". Também não quer dizer que as informações dão certeza de que o candidato será um exemplo de bom empregado. O tempo dirá, e a necessidade de "fazer dinheiro" também.
Pois, voltando alguns anos, toca o telefone, atendo: - "alô, eu gostaria de algumas informações sobre o Espertanildo (o nome é fictício). Como ele foi aí, na sua empresa?".
Aquela voz me soou familiar. Pois não é que era o próprio Espertanildo ligando. No mínimo não estava conseguindo novo emprego (mas com certeza pelo péssimo tipo de empregado que estava estampado em sua cara e não por nenhum outro motivo) e achou que eu estava dando más informações para as empresas.
Não tive dúvidas: - "não, sempre foi um ótimo empregado, e blá, blá, blá...".
É que tem o tal de "danos morais", por isso devemos sempre dizer que o cara era um exemplo (mesmo que tenha sido um exemplo de inutilidade).
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